Medicamentos GLP-1 manipulados?

Entenda por que eles não estão liberados

Se você pesquisou recentemente sobre remédios para emagrecer ou controlar o diabetes tipo 2, é bem provável que tenha se deparado com o termo compounded GLP-1 medications – ou seja, medicamentos à base de GLP-1 manipulados em farmácias.

Mas aqui vai um ponto fundamental que muita gente ainda não sabe: os medicamentos da classe GLP-1, como semaglutida e tirzepatida, não podem ser manipulados legalmente no Brasil. E o motivo principal é simples: eles ainda têm patente ativa. Em termos bem leigos, isso quer dizer que, por lei, eles não podem ser copiados. Isso mesmo, só vale o original.

Mas segue o texto que a gente explica melhor!

Antes de tudo: qual a diferença entre o manipulado e o industrializado?

Esses termos costumam confundir bastante, então vamos começar por aí:

  • Medicamentos manipulados são feitos sob encomenda em farmácias de manipulação, com base em prescrição médica. Isso é muito comum e útil em diversas situações: inclusive n personalizacão de tratamento de saúde.
  • Já os industrializados, são medicamentos fabricados em larga escala por laboratórios, como Ozempic®, Wegovy®, Saxenda® e Mounjaro®.

Mas vale lembrar: nem todo princípio ativo pode ser manipulado. Seja pela composição ou por questões de direitos legais.

No caso dos GLP-1, a manipulação não é permitida justamente porque esses medicamentos têm patente vigente, ou seja, a fórmula é protegida por lei e exclusiva dos laboratórios que a desenvolveram.

Esses remédios passam por extensos estudos clínicos, têm eficácia comprovada, são registrados na Anvisa e vendidos sob prescrição com retenção de receita: como manda a legislação brasileira (saiba tudo sobre as novas regras da Anvisa).

Como escolher um tratamento confiável?

Como os manipulados do GLP-1 ainda não são permitidos: as versões manipuladas atuais que têm circulado no mercado são ilegais.

Sem a devida regulação, é impossível garantir a pureza do princípio ativo, a dosagem correta e a eficácia do produto. Na prática, isso significa riscos que vão desde ineficácia total até efeitos colaterais graves.

Por isso, a Anvisa intensificou a fiscalização desses medicmentos nos últimos meses. Hoje, qualquer medicamento à base de GLP-1 só pode ser vendido com receita retida e dentro das regras sanitárias vigentes.

Aqui vão algumas dicas pra fazer isso com segurança e sem dor de cabeça:

  • Avaliação de um médico de verdade. Endocrinologistas e cardiologistas são os profissionais mais indicados para avaliar se esse tipo de tratamento faz sentido para você.
  • Dê preferência aos medicamentos registrados pela Anvisa. Isso garante que eles foram testados, estudados e que têm comprovação de eficácia.
  • Evite fórmulas “milagrosas” ou promessas rápidas. O barato pode sair muito caro – especialmente quando se trata da sua saúde.

Os GLP-1 aprovados e seguros no Brasil

Veja abaixo os medicamentos industrializados à base de GLP-1 aprovados pela Anvisa e amplamente utilizados no Brasil:

tabela

Os tratamentos inclusos no Plano da Voy são manipulados?

Essa é uma dúvida comum entre nossos pacientes. A resposta é não: os medicamentos prescritos pelos médicos credenciados da Voy são industrializados, com registro na Anvisa.

Nem precisa dizer que só são prescritos depois de uma avaliação médica e se for indicado para a pessoa. Sim, saúde vem antes, durante e depois.

Conclusão: emagrecimento sem segurança é furada

O mercado de medicamentos para emagrecimento está em alta, e isso faz com que apareçam muitas soluções por aí. Mas quando a gente fala de saúde, não dá pra arriscar.

Se quiser um tratamento com GLP-1, vá pelo caminho seguro: use o que é aprovado, com orientação médica e acompanhamento profissional.

Fuja dos manipulados sem comprovação. Cuide do seu corpo com o respeito que ele merece.

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Time de Saúde

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